terça-feira, 4 de junho de 2013

Um dia qualquer - Parte 1- A vítima

Era mais um dia qualquer na vida de Pedro, acabara de almoçar e estava voltando ao trabalho,quando ao passar por uma rua, acontece algo que irá marcar a vida de um simples empregado. Pedro trabalhava no setor de telemarketing de uma famosa empresa multinacional chamada Gold, a empresa era especializada na produção de relógios, pulseiras e colares banhados a ouro ou prata, localizada no centro da cidade. Ele recebia reclamações dos clientes, auxiliava explicando como resolver os problemas do produto e lutava para se manter paciente diante de situações muitas vezes ridículas.

Ao sair do restaurante a quilo em que ele estava, indo em direção ao ponto de ônibus, passa por uma viela e se depara com um corpo, mas esse não era um corpo qualquer, era o cadáver de um colega de trabalho e amigo de escola, Xavier. Pedro estava chocado, não sabia o que fazer, ficou paralisado ao ver o corpo de Xavier ensaguentado. Próximo ao cadáver havia a arma do crime, uma faca de açougueiro. Ao ver todo esse cenário em que estava, Pedro se emocionou e lembrou dos bons tempos em que brincava com Xavier.

Eles se conheceram aos seis anos de idade, num colégio do interior, a família de Xavier vivia próxima a de Pedro, o que facilitava a visita sempre que pudia de Xavier à casa de Pedro, com quinze anos de idade fizeram uma promessa de quem se desse bem primeiro no futuro iria ajudar o outro. Depois desse flashback, Pedro se vê cheio de sangue por ter mexido no corpo de Xavier e percebe que pegou na arma do crime, nota que alguém havia percebido o corpo e a situação em que a sua roupa estava, mas já era tarde demais, a testemunha já havia ligado pra polícia a muito tempo e Pedro não tinha percebido.

Pedro foi preso e condenado, após encontrar suas digitais na arma do crime e depois de analisar a sua roupa evidenciando que havia sangue da vítima. Foi assim que um dia qualquer acabou se transformando no maior pesadelo da vida de Pedro... por enquanto...

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