O diabo caba safado
Achou a humanidade
Então viveu na cidade
Mas vivia bem calado
Ate descobrir a bebida
Então a obra do diabo
Começou logo a beber
Mas se sentia brabo
Começou logo a fumar
Pois era de se fazer
Mas o que o diabo
Nunca ousou saber
Naquele momento
Tal acontecimento
Havia então ocorrido
O diabo virou mortal
E bastava um punhal
Para a vida se esvair
Então no domingo
Para poder distrair
Estava logo o diabo
Rindo, a beber, fumar
Conhecido na cidade
Ate que a rivalidade
Levou ao triste fim
O Deus enciumado
Trouxe ao seu lado
Jovem cangaceiro
Deus o trapaceiro
Pediu sua morte
Rio Grande do Norte
Foi onde o encontrou
O diabo riu e vomitou
Enquanto aplaudiam
Cuspiu no cangaceiro
Mas na imortalidade
Essa tal realidade
Acabou por mudar
Um punhal no peito
Fez o diabo chorar
Pediu por perdão
Por desacreditar
No belo humano
Que viu no ano
O diabo morreu
O céu escureceu
Mesmo malvado
O diabo era o tal
E houve enterro
Aqui eu encerro
O conto infernal
Diabo era imortal
Feliz no seu final.
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