Prefácio
As
luzes se apagam e a real natureza do homem surge, a hipnose cotidiana é
desligada e o mundo real é tão diferente para o homem que os seus instintos
prevalecem, a cidade dorme. Ao primeiro raio de luz gerado pela aurora, o homem
fica atordoado, inerte, porém acordado. Levanta da sua cama e procura o seu
diário, pensa, divaga, lembra daquela música do dia anterior, volta a procurar
o seu caderno de anotações diárias e acaba lembrando-se das mulheres lindas que viu na festa. Anda, tropeça e acaba machucando sua perna na cômoda, com
raiva, o homem chamado Erico, irado, chutou com toda a sua força aquilo
que considerava inútil, pois não havia roupas suficientes para colocar no
móvel. Tratava-se de um presente entregue aos seus pais pelos quinze anos de
casamento, feito de mogno, uma madeira bastante resistente e pesada, era encerado todos os dias, o que demonstrava o orgulho de uma família unida, mas
hoje é apenas uma lembrança para José. Ao chutar a cômoda, ela caiu e
quebrou uma parte do piso, revelando até então algo que não parecia muito
convidativo, era frio, uma coisa que não sabia que existia em seu quarto, o
Livro do Anonimato.
Na vila de José havia a história de um livro até então que possuía informações importantes sobre o maior tesouro já conhecido, o amuleto de Dócades que concedia a quem o encontrasse o poder de destruir qualquer tipo de obstáculo, tornando até então possível conquistar o mundo. Não se sabe até então quem publicou o livro que havia se perdido durante várias gerações... até agora.
Era
estranho e trabalhosamente pesado, poderia ser algum resquício do antigo
morador da casa? Ou era um livro que explicava melhor a história da sua família? Tentou abrir o livro insistentemente mas de algum modo o livro estava selado e não havia qualquer modo para abri-lo percebi que havia bilhete junto ao livro “ Não abra em
hipótese alguma! O caos reina enquanto tolos tentam me decifrar. Apenas os tolos prosseguem".
No
mesmo dia, Pedro era então um rei muito famoso, famoso pela
loucura, pois autoproclamava-se rei da província, mas era então rejeitado pelas
pessoas pois já havia um rei poderoso e bondoso. Irado e sem poder para derrubá-lo,
procurou várias formas para conquistar poder: tentou criar exércitos, golpes de estado, mas nada funcionava. Então, pesquisou em bibliotecas,
procurando arquivos antigos que pudessem esclarecer as suas ideias, até que
então encontra um fragmento de texto sobre um livro sagrado que continha
grandes segredos e poderia ser possível chegar a uma fonte de poder inesgotável.
1. Quem reinará neste lugar ?
A noite estava calma, aconchegante, fria e parecia continuar assim até o nascer do sol. Frederico já estava de pé, desistiu do seu cobertor e já estava na cozinha, preocupado com os impostos que devia ao rei e havia recebido então um ultimato, pagaria os impostos devidos e seguiria sua vida sendo explorado ou seria preso, tornando-se escravo do rei para pagar o que devia. Não sabendo então o que fazer, foi então até a casa de Carlos no meio da noite. Ele era então conhecido por emprestar uma grande quantidade de dinheiro em troca de algumas ações em favor do bando ao qual participava chamado Bandoleiros Destemidos. Conhecidos por vários outros bandos do reino de Algora, seu discurso sempre se baseava em "Roubo, tirania e agonia " parodiando então o lema da bandeira de Algora que dizia em um puro dretão "Jutzic, igrantic yz modromunc" que significava "Justiça, igualdade e mordomia", com isso então, o dinheiro que se ganhava nos roubos ao castelo do rei iam diretamente para um esconderijo e então divididos para todos os plebeus. Voltando ao caso de Frederico, ele discretamente passou pela rua de um dos distritos de Algora e utilizou o código dos Bandoleiros, Carlos abriu um pouco a porta e estava acompanhado de uma bela loira de olhos azuis, corpo estonteante, além de uma voz que parecia ter vindo diretamente do céu. Fechou então a porta e pediu para esperar um momento, saiu da casa e disse que estava atrasado para uma reunião em um local subterrâneo da cidade de Bentuc uma das quatro cidades localizada no Distrito Norte de Algora. O distrito do norte era composto por quatro cidades: Praknem, Knopik, Avren e Bentuc. Praknem era a principal cidade do Distrito, composta por muitos estrangeiros do reino vizinho, trazendo então uma nova forma de agricultura e pecuária que tornava a colheita e a criação de animais com muito mais rendimento em matéria prima, passando de um artesanato arcaico e lento para uma mão de obra em massa que conseguia aproveitar muito bem de sua produção, sendo então um trunfo para o comércio de Praknem com outras cidades. Knopik por outro lado, trazia as consequências de uma cidade vizinha a Praknem, uma cidade até então pouco habitada, arrasada pela peste bubônica e as pessoas que não ficaram doentes, foram juntamente com os estrangeiros para Praknem e Bentuc procurando melhores condições de vida. Avren era a cidade que possuía um maior equilíbrio social e econômico, com leis e serviços avançados comparado a outras cidades do distrito, com oportunidades de crescimento moral e populacional graças a suas medidas preventivas às doenças da época evitando grandes perdas com a chegada da peste. Por fim, Bentuc se configura como um antigo polo do distrito e estava superlotado, correndo o risco de auto-destruir pois não se conseguia muita matéria prima para a expansão da cidade, fazendo com que os produtos disponíveis para trocas se tornassem cada vez mais escassos.
1. Quem reinará neste lugar ?
A noite estava calma, aconchegante, fria e parecia continuar assim até o nascer do sol. Frederico já estava de pé, desistiu do seu cobertor e já estava na cozinha, preocupado com os impostos que devia ao rei e havia recebido então um ultimato, pagaria os impostos devidos e seguiria sua vida sendo explorado ou seria preso, tornando-se escravo do rei para pagar o que devia. Não sabendo então o que fazer, foi então até a casa de Carlos no meio da noite. Ele era então conhecido por emprestar uma grande quantidade de dinheiro em troca de algumas ações em favor do bando ao qual participava chamado Bandoleiros Destemidos. Conhecidos por vários outros bandos do reino de Algora, seu discurso sempre se baseava em "Roubo, tirania e agonia " parodiando então o lema da bandeira de Algora que dizia em um puro dretão "Jutzic, igrantic yz modromunc" que significava "Justiça, igualdade e mordomia", com isso então, o dinheiro que se ganhava nos roubos ao castelo do rei iam diretamente para um esconderijo e então divididos para todos os plebeus. Voltando ao caso de Frederico, ele discretamente passou pela rua de um dos distritos de Algora e utilizou o código dos Bandoleiros, Carlos abriu um pouco a porta e estava acompanhado de uma bela loira de olhos azuis, corpo estonteante, além de uma voz que parecia ter vindo diretamente do céu. Fechou então a porta e pediu para esperar um momento, saiu da casa e disse que estava atrasado para uma reunião em um local subterrâneo da cidade de Bentuc uma das quatro cidades localizada no Distrito Norte de Algora. O distrito do norte era composto por quatro cidades: Praknem, Knopik, Avren e Bentuc. Praknem era a principal cidade do Distrito, composta por muitos estrangeiros do reino vizinho, trazendo então uma nova forma de agricultura e pecuária que tornava a colheita e a criação de animais com muito mais rendimento em matéria prima, passando de um artesanato arcaico e lento para uma mão de obra em massa que conseguia aproveitar muito bem de sua produção, sendo então um trunfo para o comércio de Praknem com outras cidades. Knopik por outro lado, trazia as consequências de uma cidade vizinha a Praknem, uma cidade até então pouco habitada, arrasada pela peste bubônica e as pessoas que não ficaram doentes, foram juntamente com os estrangeiros para Praknem e Bentuc procurando melhores condições de vida. Avren era a cidade que possuía um maior equilíbrio social e econômico, com leis e serviços avançados comparado a outras cidades do distrito, com oportunidades de crescimento moral e populacional graças a suas medidas preventivas às doenças da época evitando grandes perdas com a chegada da peste. Por fim, Bentuc se configura como um antigo polo do distrito e estava superlotado, correndo o risco de auto-destruir pois não se conseguia muita matéria prima para a expansão da cidade, fazendo com que os produtos disponíveis para trocas se tornassem cada vez mais escassos.