Crianças eram guiadas pelos pais, suas crenças aprofundadas no colégio e as mentes distraídas assistindo televisão, mexendo com a mente de cada um, tudo culpa minha, da parabólica. Antigamente minha transmissão já era comemorada com propagandas, programas, toda a novidade que sempre parece atraente aos olhos dos espectadores, apesar de ser controlada por poucos e minha programação ser escolhida a dedo. Não importava o modo de viver da pessoa naquele local, quando a televisão ligava, tudo mudava ao longo do tempo: seus costumes, gostos, para se adequar ao horário da programação ou à procura de se enquadrar ao padrão televisivo. Na atualidade, minha função transmissora, em si , não é discutida, mas sim a influência do que eu transmito para o público e o resultado de tal fato.
Um dos muitos exemplos da minha influência foi a consolidação de um padrão de beleza na televisão, criado e espalhado por vários meios de comunicação, acabando sendo uma peça chave no ramo televisivo. De um certo modo, promovendo a indústria da beleza composta por empresas de cosméticos e farmacêuticas, proporcionando a oportunidade de ser igual ao padrão demonstrado na tela da TV. Eu falo, confirmo e admito, não sou culpada por isso, só transmito informações para os televisores. O problema é de quem cria o conteúdo, seleciona e distribui, além dos pais que não fiscalizam e acabam deixando os filhos assistirem coisas inapropriadas para a idade deles.